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Crianças, idosos e mulheres da Terra Indígena Tereza Cristina recebem ações de saúde

A Equipe Multidisciplinar de Saúde (EMSI) que integra o Polo Base Rondonópolis, do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Cuiabá, e atua na Terra Indígena Teresa Cristina realizou dos dias 02 a 10 de março, um conjunto de ações voltadas à saúde das crianças, idosos e mulheres. O trabalho teve como foco promover o conhecimento sobre os temas, prevenir doenças, além de cumprir um cronograma de atendimentos voltados aos Programas de Saúde. Os atendimentos foram realizados na Aldeia Gomes Carneiro, e além dos indígenas locais crianças da aldeia Guanandi também participaram das atividades. Foram ações de bem viver com brincadeiras, imunização de rotina, puericultura, saúde bucal e geo-helmintíase.


Os idosos também foram foco dos trabalhos e desempenharam práticas de ativação e avaliação cognitiva e postural, com atividades físicas de alongamento e caminhada. Responsável pela equipe técnica, a enfermeira Ronicleia Aparecida Ferreira dos Santos destacou que após as atividades físicas e avaliações médicas os idosos participaram de uma palestra. “Foram abordados temas como o da campanha de março, que traz as cores Azul-marinho que visa o combate e prevenção ao câncer colorretal, o Lilás que trata do câncer do colo do útero e Amarelo sobre a conscientização da endometriose”. Outro ponto mencionado nas rodas de conversas é a importância da alimentação saudável e para melhor exemplificar o tema, as equipes entregaram kits de sopa e vitamina C, contendo frutas e verduras.

Mulheres na pauta

Em parceria com a Associação de Mulheres do Estado do Mato Grosso, 78 indígenas também participaram de uma roda de conversa com a presidente Sandra Raquel e a sexóloga Cleytiane Dias que falaram sobre autocuidado, autoestima, sexualidade feminina e violência doméstica. Mesmo tímida, a adolescente Isly Fafaely Boro conta que gostou bastante da palestra. “Eu achei tudo bom, principalmente a parte que fala do cuidado do corpo e da violência. ” O entusiasmo das indígenas é constatado pela sexóloga Cleytiane que afirma ter sido válido todo o esforço feito para a ação acontecer. “Ver elas ali sorrindo em determinados momentos apesar da timidez, porque elas são bem tímidas e descontraindo uma com as outras. Percebi também as adolescentes atentas as informações que eram repassadas”, concluiu.

Publicado em 10/03/2023