Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2007, o “Dia Mundial da Luta Contra a Malária”, celebrado neste domingo, 25 de abril, reconhece o esforço global para o controle efetivo da doença. Através da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e com apoio da Fundação São Vicente de Paulo de Paraopeba (MG) e dos Conselhos Distritais de Saúde Indígena (CONDISI), várias ações vêm sendo realizadas no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Alto Rio Negro (ARN) e no Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Leste Roraima para combater a malária em áreas endêmicas, onde residem indígenas aldeados assistidos pelos Distritos.
A capacitação dos agentes de endemias juntamente com a distribuição de kits para diagnóstico e a pulverização de inseticidas e distribuição de mosquiteiros são algumas das atividades desempenhadas pelas Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI), que atuam nos DSEI Leste Roraima e DSEI Alto Rio Negro. “O treinamento dos profissionais para o controle da malária tem sido muito importante. É bom frisar que, com as equipes capacitadas, as pessoas estão recebendo mais diagnósticos e o tratamento apropriado para curar a doença”, destaca a médica Daniela Fantini Vidigal, Consultora Técnica da Fundação São Vicente de Paulo para os Assuntos Estratégicos em Saúde Indígena, que acompanha as ações do DSEI ARN.
Considerada evitável e tratável, a malária é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo microrganismo Plasmodium. Vale lembrar que esta enfermidade é uma das principais causas de morte no mundo, conforme aponta o relatório da OMS. A transmissão permanece endêmica em 19 países e territórios da América, inclusive, no Brasil.
Publicado em 25/04/2021