A ação “SESAI Mais Saúde Indígena” leva atendimento médico especializado e cirurgias gerais à população indígena de Pari Cachoeira (AM) entre 3 e 11 de setembro. A ação é uma parceria da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), do Ministério da Saúde, com a Associação Expedicionários da Saúde (EDS) no Polo Base Pari Cachoeira, do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Alto Rio Negro.

O Centro Médico de Pari Cachoeira foi totalmente reformado para levar atendimento especializado, que geralmente é ofertado na rede hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS), das cidades mais próximas. Essa ação conta com um grande diferencial, os EDS montaram um Centro Cirúrgico Móvel, moderno e adaptável às condições mais extremas da floresta Amazônica.

Toda a estrutura abriga salas de cirurgia geral, pequenos procedimentos, conforto médico, sala de espera para pacientes, vestiário e Centro de Material e Esterilização (CME). Além disso, possui os mesmos equipamentos modernos e seguros oferecidos nos grandes hospitais do Brasil. A expectativa durante a ação é realizar 50 cirurgias gerais, 840 consultas e doar 500 óculos durante a ação.

Durante a ação, serão ofertadas consultas com médicos cirurgiões, ginecologistas, clínicos gerais, pediatras e oftalmologistas. Os pacientes já foram previamente triados pela Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena (EMSI) do DSEI Alto Rio Negro, que darão apoio aos especialistas no local.

Sobre o DSEI

O DSEI Alto Rio Negro leva serviços básicos de saúde para mais de 30 mil indígenas, de 59 etnias, que vivem em 746 aldeias. O Distrito possui 287 profissionais de saúde, entre eles Agentes Indígenas de Saúde (AIS) e Agentes Indígenas de Saneamento (AISAN) que moram nas aldeias, e prestam atendimento em 25 Polos Bases, 10 Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI), 1 Casa de Apoio à Saúde Indígena (CASAI) e em visitas às comunidades.

O DSEI Alto Rio Negro tem 14.067 indígenas com 18 anos ou mais, aptos a receberem o imunizante contra a Covid-19, e já vacinou 87% da população com a primeira dose e 78% com a segunda dose.

(Fonte: NUCOM/SESAI)