Com o objetivo de incentivar, cada vez mais, a importância do aleitamento materno, a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) vem desenvolvendo ações de conscientização nas aldeias para fomentar a importância da amamentação, tanto para o bebê, quanto para a mãe indígena.
Por meio das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI), a SESAI está presente nos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) para incentivar o aleitamento materno como fonte de alimentação exclusiva para bebês até os seis meses de idade, por oferecer os nutrientes necessários para o desenvolvimento saudável da criança, respeitando sempre as práticas culturais e sociais de cada etnia.
A partir dos 6 meses, o Ministério da Saúde recomenda a introdução alimentar como complemento, até os dois anos de idade. De acordo com a nutricionista da SESAI, Élida Amorim, mais de 80% das crianças indígenas menores de 6 meses estão em aleitamento materno exclusivo atualmente. “ Entre as crianças maiores de 6 meses e menores de 1 ano, de 5.620 crianças acompanhadas, 34% estão em alimentação complementar e 25% em aleitamento exclusivo. De 12 a 24 meses, de 13.612 crianças acompanhadas, 61% (8.294) estão em alimentação complementar e 2% em aleitamento materno exclusivo”, afirma.
A população indígena com seus saberes e tradições, fomentam as práticas de amamentação que são essenciais para saúde da criança e da mãe. A alimentação é considerada uma prática social e cultural entre esse povo.
Com a pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde orienta que a amamentação seja mantida no caso de infecção pela mãe. Isso porque não há constatações científicas significativas sobre a transmissão do vírus, por meio do leite materno. É necessário que a mulher procure profissionais de saúde para ter informações sobre os cuidados necessários para amamentar durante o período de contaminação.
(Fonte: Nucom/Sesai)
Publicado em 14/08/2021